segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Metas para 2013!


Mas como o ano passou rápido, eim? Logo, logo estaremos em 2013 e vocês acidentalmente colocarão 2012 como ano na data até perceber que, epa, peraí, 2012 já acabou. Já estamos em dezembro, o mês vermelho e verde mais querido do Brasil e do mundo!

 

Christmas haters are not welcome

E com ele vem... book wish list!

Hmm... na verdade, não.

Galera, não sei o que aconteceu, não sei o que houve, não sei o que se sucedeu... mas não tem nenhum livro que eu queira desesperadamente no momento. Eu sei, eu sei, call the cops porque alguma coisa muito estranha está acontecendo aqui.

Outro dia entrei na livraria e olhei, olhei e olhei e só saí de lá com um livrinho. Só um. E só porque estava na promoção, não podia deixar passar né!! Vocês sabem o que é isso?! Para uma pessoa que sempre entrava na livraria like MEU DEUS MEU DEUS LIVROS LIVROS EVERYWHERE isso é um tanto quanto estranho. Mas o que acontece é que eu tenho muitos livros pra ler (na minha estante eu contei 63 ainda não lidos e isso é bastante pra mim ok, não venham me humilhar com os 267 ainda não lidos de vocês) e eu continuo comprando livros, e essa lista nunca diminui, e meu coração dói ao pensar em todos os livros que eu tenho em casa, alguns há muitos anos, e ainda nem tirei do plástico. Sério.

Então eu tô meio que maneirando, tentando ler bastante pra diminuir essa lista até eu voltar a comprar loucamente. Bom, essa é a minha teoria. Realmente não sei porque eu tô nessa ressaca de compras literárias, mas é uma boa explicação, né? Digam que sim! :D

Enfim, por esse motivo decidi criar uma lista intitulada LIVROS-QUE-EU-PRECISO-LER-EM-2013-COMO-ASSIM-EU-AINDA-NÃO-LI-MAS-QUE-VERGONHA e vamos ver se dá algum resultado.

Em primeiríssimo lugar, A Mulher do Viajante no Tempo - Audrey Niffenegger. Sério, tenho até vergonha de falar que comprei esse livro três anos atrás. Shame on me. E quando eu comprei eu estava louca pra ler, e ainda estou então WHY THE HELL eu ainda não li??

10 em cada 10 pessoas que leram O Apanhador no Campo de Centeio - J.D. Salinger - (The Catcher in the Rye, na minha versão) dizem que esse livro é awesome (e sim eu inventei a estatística mas who cares) então eu preciso lê-lo urgentemente!!

A Resposta!!!!!! Kathryn Stockett!!! Infinitas exclamações!!!!! Esse livro foi um presente de DIA DOS NAMORADOS e eu tive a audácia de não lê-lo até hoje. E pra ajudar, todas as pessoas do mundo dizem que o filme é maravilhoso.

A Estrela mais Brilhante do Céu e Um Best-seller para chamar de Meu são os dois únicos livros da Marian Keyes lançados no Brasil que eu ainda não li, então tenho como meta lê-los o quanto antes. Tá que eu vou ler em inglês mas whatever.

Isso só falando dos livros que eu tenho. Da lista de posses do Gustavo eu preciso ler a continuação de O Guia do Mochileiro das Galáxias (tá participando da promoção?), continuações de Instrumentos Mortais, Correr ou Morrer (EU SEMPRE QUIS ESSE LIVRO E ELE FOI LÁ E COMPROU. LADRÃO) (é mentira tá tô brincando relaxa aww bobinho), Nárnia, Amanhã você vai entender, trilogia Mundo de Tinta... ai, são tantos. :(

E tem também os que eu quero ler e ainda não tenho, a maioria em Inglês. Twenty Boy Summer (PRECISO), The Basic Eight, Amy and Roger’s Epic Detour, Paper Towns… hm, olha só, acho que acabei descobrindo minha wish list! :D

E vocês? Alguma meta pra 2013?

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Resenha: A Idade dos Milagres


"E se os dias ficassem cada vez mais longos - primeiro em questão de minutos, depois horas, até que o dia virasse noite e a noite virasse dia? É isso que acontece no arrebatador livro de estreia de Karen Thompson Walker, um romance sobre crescer e seguir com a vida em uma época extraordinária e incerta. Em um sábado aparentemente comum, na Califórnia, Júlia e sua família acordam e descobrem, com o resto do mundo, que a velocidade de rotação da Terra está diminuindo. Os dias e as noites vão ficando mais longos, fazendo com que a gravidade seja afetada e o meio ambiente entre em colapso. Pássaros desorientados caem mortos do céu, centenas de baleias encalham na praia, as marés saem de controle. Enquanto alguns entram em pânico, outros procuram viver como se nada estivesse acontecendo, agarrando-se a qualquer custo à sua rotina e ignorando a evidência de que o fim do mundo se aproxima. Ao mesmo tempo que luta para se adaptar à nova "normalidade", Júlia tem que lidar com os problemas típicos da adolescência e os desastres do cotidiano: a crise no casamento de seus pais, a perda de antigos amigos, as amarguras do primeiro amor e o estranho comportamento de seu avô, que acredita que tudo se trata de uma conspiração do governo e passa os dias catalogando suas posses obsessivamente."


Júlia é uma menina de 11 anos que joga futebol e mora na Califórnia. Também faz aulas de piano e tem uma melhor amiga chamada Hanna. Essa poderia ser uma estória comum, não fosse pelo acontecimento que surge já na primeira página do livro: a tal da desaceleração.

É assim que cientistas de todo o mundo chamam o fenômeno onde, sem explicação aparente, o planeta Terra começa a girar mais devagar, tornando assim os dias e as noites gradativamente mais longos. Primeiro um dia passa a ter 25 horas, depois 30, 36, 48...

Entretanto, a desaceleração pode até ser considerada como um segundo plano na estória. Se você espera encontrar no livro a explicação para o fenômeno, por exemplo, se decepcionará. A Idade dos Milagres é um livro sutil e delicado, que aborda os dramas adolescentes que todos um dia já passaram (ou passarão) inseridos em um cenário inesperado. Júlia precisa lidar com o primeiro amor, a amizade com a melhor amiga se desintegrando e problemas familiares em meio ao caos em que o planeta se encontra.

Uma coisa legal de observar é como a população se adapta a desaceleração. A população se divide entre aqueles que continuam seguindo o horário do relógio mesmo que o dia não tenha mais apenas 24 horas (eles vão dormir quando está na hora de dormir, mesmo que isso signifique que o sol ainda brilha lá fora) e entre aqueles que resolvem adaptar-se aos dias mais longos (seguindo assim o “tempo real”). Eles precisam adaptar-se a todas as situações, desde dias tão longos que o calor é insuportável até noites tão compridas e frias que passa a nevar na Califórnia em pleno verão.

Apesar de simplista, foi impossível para mim ler o livro sem sentir uma certa agonia. “E se fosse comigo? E se isso realmente acontecesse?”. Vamos acompanhando o “fim do mundo” junto com os personagens, nos perguntando “e agora? O que vai acontecer? Como eles vão sobreviver a isso?” a cada página virada. É o romance de estreia da autora Karen Thompson Walker e não poderia ter sido feito de maneira mais brilhante. É, acima de tudo, um livro que faz refletir e emociona, e meu favorito de 2012. Leitura mais que recomendada.

"Mais tarde, eu pensaria naqueles primeiros dias como o momento em que, como espécie, nos demos conta de que temíamos as coisas erradas: o buraco na camada de ozônio, o derretimento das calotas polares, o vírus do oeste do Nilo, a gripe suína e as abelhas assassinas. Mas acho que aquilo que preocupa mais nunca é o que acontece, no final das contas. As catástrofes reais são sempre diferentes - inimagináveis, desconhecidas, impossíveis de prever"

A Idade dos Milagres, por Karen Thompson Walker
ISBN: 9788565530088
Editora: Paralela
Páginas: 206
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Promoção - O Guia do Mochileiro das Galáxias




Depois de compartilharmos nossa opinião sobre a Trilogia de Cinco do brilhante Douglas Adams (aqui), está na hora da primeiríssima promoção do Mais Um Capítulo! Yahoooo

Leiam as instruções e participem!

·         Necessário ter endereço de entrega no Brasil
·         Apenas um sorteado levará os cinco livros da série
·         Para participar basta inserir as entradas no formulário Rafflecopter abaixo
·         A primeira inscrição é obrigatória valendo 2 pontos; todas as outras valem 1 ponto
·         O sorteio se encerrará dia 15/12, sendo divulgado o sorteado neste post
·         O sorteado deverá responder o e-mail em até 48 horas após a divulgação do ganhador



domingo, 25 de novembro de 2012

Lendo no Escuro #1


Lendo no escuro é nossa mais nova coluna! Nela compartilharemos nossas experiências quanto a livros que lemos sem nenhuma indicação prévia, ou qualquer informação sobre o conteúdo do mesmo.

Livros que compramos porque a capa é bonita, porque estava barato, ou porque a autora foi simpática (não que isso já tenha acontecido) (mas aconteceu).

Enfim, contaremos aqui se valeu ou não a pena apostar no livro por qualquer outro motivo que não um conhecimento prévio de o que se trata!

Começarei falando de ÉPICO, Conor Kostick que é um livro totalmente desconhecido pelas multidões (não chegam a 100 as marcações de lido no skoob).



O livro foi publicado pela Galera Record e encontrava-se no estande deles na Bienal do livro em São Paulo(2012) por um preço extremamente tentador (R$10). Ou seja, preço bom, editora reconhecida, e ainda por cima com uma capa tão legal, eu fui praticamente obrigado a comprar! Mas confesso: Eu nunca tinha ouvido falar do livro, e não fazia ideia do que esperar dele... OOOHHHH :O



Mas senhoras e senhores, essa foi uma aposta bem feita! O livro é MUITO bom, e se houvesse o mínimo de publicidade em cima seria um Best seller!
Trata-se de uma distopia onde o sistema econômico é baseado em um RPG online chamado Épico!  Todos são obrigados a jogar, quanto mais dinheiro virtual você possuir, mais fácil será sua vida, recebendo mais suprimentos, tendo a chance de ir para a universidade e realizar seus sonhos. Porém se você morrer no jogo, você perde todas as suas economias e sua vida real passa a ser muito mais complicada!



A maior parte da sociedade vive na miséria, e as famílias são realocadas para fazendas, minas de carvão ou salinas, dependendo da produtividade e é claro, do desempenho no jogo. Quem controla tudo isso é a Central de Distribuição, eles decidem quem fica aonde, que equipamento cada um vai receber, e quem vai para a universidade ou não.
Os cidadãos podem reivindicar teoricamente qualquer coisa para a central, porém a solicitação é resolvida com uma batalha na arena do jogo, e logicamente os membros da central possuem os melhores personagens, tornando assim esse sistema de governo muito injusto.

Porém tudo pode mudar quando um grupo de amigos resolve arriscar toda a economia de suas vidas para lutar por uma vida melhor, se ganharem, viverão como reis, se perderem, literalmente perderão tudo.


O estilo do livro assemelha-se a Jogos vorazes, e essa comparação é o suficiente para recomendá-lo, então se você tiver a oportunidade de ler Épico, aconselho que o faça!



terça-feira, 13 de novembro de 2012

Playlist #1

Playlist é uma coluna do blog onde iremos organizar livros com um mesmo assunto em comum e falar sobre eles.

Estreiando a coluna PLAYLIST (que nós ainda não sabemos se será semanal/quinzenal/mensal), o tema não poderia ser outro: MÚSICA.

Ler é bom. Ouvir música é bom. Por que não juntar duas coisas maravilhosas em uma só?

Livros que abordam temas musicais costumam ser leves, descontraídos e divertidos.  É aquele tipo de livro que você lê de uma vez só e nem vê o tempo passar, e quando acaba tem vontade de começar tudo de novo.  São livros que combinam perfeitamente com um feriado, pra ler sem pressa e curtindo cada página. Aproveitando o feriado que está vindo, aqui vai uma lista de livros que eu já li/quero ler, que têm algo a ver com música, banda, instrumentos etc.



Nick & Norah – Uma Noite de Amor e Música, Rachel Cohn e David Levithan (1) é um romance bem leve e fofo do início ao fim. Nick é um músico que acabou ter terminar um relacionamento e Norah filha de um produtor musical famoso. Os dois se conhecem acidentalmente em um show, onde tudo começa. O livro todo se passa em um pouco mais de um dia, entre muitas referencias musicais e loucuras da parte dos dois.

A Música que Mudou a Minha Vida, Robin Benway (2) conta a história de Audrey e como sua vida mudou depois que seu ex-namorado Evan escreve uma música sobre ela. Todos querem conhecer a menina que inspirou a música mais tocada das rádios, e é quando Audrey perde toda sua privacidade para a mídia. É um livro que nos mostra o outro lado da fama e o que o sucesso e poder podem fazer por uma pessoa; tanto construir como destruir sua vida.

Princesa Pop, também da autora Rachel Cohn, (3) apesar do nome bobo é um livro bem legal. Conta a história de Wonder, que de uma hora para outra, se torna uma celebridade. É outro livro que nos apresenta os bastidores da fama, como por exemplo o making of de clipes e entrevistas. Eu já reli esse livro duas vezes, e apesar de bem levinho é uma leitura muito agradável.

Confissões de uma Banda, Nina Malkin (4) conta, do ponto de vista de cada integrante – A Gostosa, A Chefe, A Voz e O Garoto – a história da banda 6X. O livro é como se fosse um DVD dos bastidores, então é bem pessoal e informal. Relata toda a jornada da banda, desde quando tocavam em lugares apertados até quando começam a trabalhar com celebridades musicais famosas.

Lola and the Boy Next Door, Stephanie Perkins (5) é um livro onde a parte musical não é tão forte, mas presente. Conta a história de Lola, uma estilista filha de dois pais, que namora um cara super descolado e integrante de uma banda. Segue o estilo de Anna e o Beijo Francês e faz várias referências ao mesmo.

Por Isso a Gente Acabou, Daniel Handler (6) é outro livro onde a parte musical não é tão presente, porém veio parar nessa lista pois existe um verso de uma música que é muito citado e muito importante para o desenrolar da história; you either have the feeling or you don’t. E porque é um livro tão bom que vocês deveriam ler.

Just Listen, Sarah Dessen (7) é o meu livro favorito da autora. É um livro bem intenso e que vale a pena ser lido. Conta a história de Annabel, uma garota misteriosa que esconde um segredo e que acaba conhecendo um garoto misterioso que a ensina a “escutar”. Don’t think or judge, just listen.

On The Road, Jack Kerouac (8) é um livro que eu ainda não li, então não tenho muito o que falar. Sei que tem uma espécie de road trip, e que tem bastante música, e que é um clássico da literatura. Pretendo ler em breve.

E pra finalizar, uma música que segue o tema de fama, celebridades, etc e tal pra vocês entrarem no clima. Enjoy!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Imprestável!


Se você tem o hábito de ler, é inevitável estar com a mente em um mundo completamente diferente, vivendo aventuras e desventuras e então BOOOM!! Você volta pra terra. E após alguns segundos se recuperando do choque percebe que tem alguém falando com você, e ai você diz: “Hãn? O que? Ein?Que foi?” e ai aquele espécime intrometido enche o peito e diz: “Esse livro é legal?” E obviamente você pensa “Estava bem legal antes de você me interromper!” mas como sua família te educou muito bem você se limita a dizer: “Hum, é sim...”  (e volta a ler) então a criatura não satisfeita pergunta: “É sobre o que?” E ai essa pergunta não da pra ignorar, então você fecha seu livro, e conta um resumo completo, incluindo suas opiniões e conclusões, enfim, uma resenha perfeita. E logo em seguida se arrepende, pois o cidadão vem com a seguinte frase que dói na alma de todo leitor apaixonado por seus livros: “Huumm... Me empresta depois?”




COMO ASSIM ME EMPRESTA??  Um policial empresta sua arma? Um piloto empresta seu avião? Um pai empresta seu filho? Um macaco empresta sua banana? NÃO NÉ? ATAH! Então por que eu tenho que emprestar o meu livro???



E se usarem a orelha dele pra marcar a página? E se dobrarem, amassarem, rasgarem, desenharem, marcarem, rasurarem, molharem, sujarem, roubarem, queimarem, arremessarem, judiarem, atropelarem e não cuidarem do coitadinho??

E ai você sente aquele NÃO!! Crescendo no âmago do seu ser e começa a inventar varias desculpas como, por exemplo: “Minha mãe vai ler...” Essa sempre funciona, ninguém contesta a palavra de uma mãe, mas na maioria dos casos a pessoa não fica satisfeita e diz: “Então me empresta aquele outro!” E ai não vai parecer muito verídico dizer que sua mãe ou qualquer outra pessoa vai ler e o coleguinha pode ficar chateado com você, então ficamos nesse impasse, ser rude e preservar a saúde dos livros ou ser um bom partilhador de cultura e entregar seus livros à sorte?

É claro que existe um pequeno e seleto grupo de pessoas que podem conquistar sua confiança ao longo dos anos ao qual você emprestará seus livros sem quase medo algum, sabendo que eles voltarão intactos do jeitinho que você emprestou, mas adquirir a confiança de um leitor leva tempo, dedicação e vergonha na cara. Sim, vergonha na cara, eu não sei vocês, mas quando eu peço alguma coisa emprestada, eu tomo 15mil vezes mais de cuidado do que eu tomaria se a ‘coisa em questão’ fosse minha. Mas não é o que acontece com muitas pessoas. Eu entendo que acidentes acontecem, mas o cidadão poderia no mínimo, NO MÍNIMO dar uma explicação do POR QUE A CAPA ESTÁ AMASSADA?? E pedir desculpas de joelhos é claro...



Enfim, cuidado ao emprestar seus livros, mas acima de tudo, muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito muito cuidado com livros emprestados!


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Julgando pela capa


Eu tenho consciência de que é feio. De que é errado. De que eu não deveria fazer isso. Mas é algo incontrolável, um instinto que toma conta de mim sem que eu autorize e quando eu vejo, puf, já foi. Gostaria de dizer que estou tentando mudar, que em breve essa situação irá se reverter mas estaria mentindo se dissesse. Não quero e nem pretendo mudar minha atitude. Desculpe desapontá-los. Eu realmente sinto muito.

Sim, está na hora de assumir. Preparados? Ok, lá vai...

Eu julgo livros pela capa.

A verdade é que eu já comprei inúmeros livros sem nem mesmo ler a sinopse só pelo fato da capa ser bonita, e já deixei de ler livros que tinham uma sinopse com ótimo potencial só porque a capa era... tosca, na falta de uma palavra melhor. Como que por castigo divino, uma forma que Deus encontrou de me lembrar que não é certo julgar por aparências e blábláblá, esse preconceito também me trouxe muitas decepções. Casos de paixão à primeira vista e a certeza de que eu amaria um livro que no final – pra quem assistiu Hotel Transilvânia – não rolava o tchan foram frequentes. Mas tudo bem, porque a capa continuava linda.

Nesse post vou divagar sobre livros cuja capa me encantaram e o livro nem tanto, livros maravilhosos com capas que eu não gostei, e livros lindos com capas lindas. Vamos começar por

Quem é você, Alasca? - John Green


Essa capa é simplesmente a capa mais perfeita de todo o universo. Sério gente, eu sou apaixonada por esse capa. Muito apaixonada. Tem dias que eu pego o livro da minha estante só pra ficar admirando tamanha perfeição. Coisa que eu estou fazendo agora *suspiro*. Ela é com toda a certeza do mundo a capa que eu mais gosto entre todas as capas que eu já trombei por aí. Não sei se é a cor, a simplicidade, a fonte do título... só sei que eu simplesmente amo essa capa.

E, preparem-se: eu não gostei tanto assim desse livro.


CALMA, MEU DEUS CALMA COLOCA ESSA FACA NO LUGAR eu não disse que odiei o livro. Só que foi o primeiro livro do John Green que eu li, e eu estava esperando MUITO desse livro, e eu li a versão em português e todo mundo sabe que os livros do John Green são cheios de quote, e quote sempre fica melhor no idioma original e argh, são muitos motivos, nem eu sei direito porque eu não gostei. Mas não rolou o tchan. Pretendo, porém, reler o livro em inglês pra ver se o problema foi a tradução ou não, porque não é justo eu não gostar de um livro com uma capa tão linda. =( 

O Céu vai ter que Esperar! - Cally Taylor


Eis que um dia estava a minha pessoa na livraria, fuçando nas prateleiras mais escondidas a procura de livros baratos (sabia que eles escondem os livros baratos? Sim, eles fazem isso. Pra ninguém achar e só comprarem os livros caros. SIM) (eu estou afirmando mas é apenas uma teoria minha). Quando me deparo com essa capa maravilhosa e de repente toda a minha vida valeu a pena, porque eu sempre soube que iria encontrar um livro com capa bonita e barato. E aí fui ver o preço e... não era barato. Mas depois o Gustavo ficou com dó de mim e me deu de presente, então YAY VIVA NAMORADOS LEITORES! E esse livro é muito fofo, apaixonante, engraçado, triste, e tudo ao mesmo tempo. Conta a história de Lucy, uma garota que está noiva do cara dos sonhos dela, eles se completam em tudo, muito feliz e blábláblá quando um dia decide que vai subir a escada depois do banho, ainda de toalha, escorrega e morre. Mórbido mas delicioso, juro pra vocês.

Delirium - Lauren Oliver 


Vocês não têm noção do quanto eu queria ler Delirium. Eu queria tipo, muito. Todo mundo falava bem, tinha tudo pra ser a melhor distopia já escrita, e A CAPA. Eu era simplesmente apaixonada pela primeira capa, essa: 

Essa foto não é minha

E estava decidida a comprar essa versão. Mas quando eu finalmente encontrei o livro à venda, eu só pensei DELIRIUM DELIRIUM MEU DEUS FINALMENTE TE ENCONTREI e só quando eu cheguei no hotel que eu lembrei que não era essa a versão que eu tinha comprado.

Eu comprei essa da direita da primeira foto, que não deixa de ser bonita mas argh. Eu queria tanto a brilhosa =( E aí a Intrínseca decidiu manter a primeira capa na versão em português então sim, eu tenho as duas versões. Porém, não achei o livro tão bom quanto todos diziam. É legal, mas pelo enredo da história (uma distopia onde o amor é uma doença, e quando completa-se 18 anos todo cidadão devem passar por um tratamento obrigatório para “tirar” o amor do corpo. E aí a menina se apaixona, e decide que não vai fazer tratamento nenhum, ora essa) podia ser bem melhor.

The Fault in Our Stars - John Green


Eu não esperava nada desse livro, só comprei porque era uma cópia autografada e do John Green, confesso. A capa é simplista e esse tom de azul é bonito. Se tornou um dos meus livros favoritos, que eu indico pra todo mundo e faço todo mundo ler. Uma coisa que o John Green sabe fazer como ninguém é construir personagens, e esse livro é repleto de personagens REAIS, que é uma das coisas que eu mais prezo em um livro.

A Guardiã da Minha Irmã - Jodi Picoult 



Gente, desculpa, mas essa capa é ESTRANHA. Parece que a menina é um alienígena, sei lá. Não gosto MESMO, e se fosse pra comprar pela capa nunca compraria. Mas ainda bem que eu comprei, porque esse livro é maravilhoso, e me atrevo a dizer que é o meu livro favorito entre todos que já li. A maioria das pessoas já viu o filme, Uma Prova de Amor com a Cameron Diaz. Eu ainda não assisti ao filme, mas o livro é ótimo. Leiam.



Acho que por hoje é só, vou parando que esse post já tá ficando muito grande. Mas e vocês? Já julgaram livros pela capa?


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Não entre em pânico!

O Guia do Mochileiro das Galáxias

Eu nunca tive muito interesse em ler a série do Mochileiro das Galáxias. Achei que fossem livros chatos e meio bobos sobre um astronauta tirando fotos de ETs ou algo do gênero. Até que encontrei os cinco livros em promoção e tive que compra-los!


"Mas Gustavo, se você não tinha interesse em ler, por que comprou?"

Estava barato, gosto de séries completas na minha estante e as capas são legais... Sim, só por isso.

Sobre tags e releituras

Sabe quando você está lendo um livro assim, despretensiosamente, sem esperar nada de mais, só lendo mesmo e enjoying the reading, e aí de repente le amazing quote appears, e você pensa “MEU DEUS ISSO É SIMPLESMENTE GENIAL COMO NINGUÉM ESCREVEU ISSO ANTES” e aí bate aquele desespero e você tem vontade de marcar o parágrafo com marca-texto, escrever a frase na parede, tatuar no corpo, tirar foto e postar no instagram, não sei, qualquer coisa, você só precisa compartilhar esse parágrafo genial, simplesmente genial!!!! Mas aí você respira fundo, retoma a consciência e percebe que estava com a caneta na mão prestes a rabiscar seu amado livrinho, respira mais uma vez, decide que não vai marcar nada e retoma a leitura como se nada tivesse acontecido?

Não?

Bom, isso era um fato recorrente na minha vida de leitora que foi recentemente erradicado. Sim senhores, finalmente sucumbi as tão amadas tags!!! YAHOOOOOOOOOOO


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Intervenção

Há exatos 368 dias, os autores deste blog decidiram que queriam dar uns beijos, e têm dado desde então. Como são um casal que usam toda e qualquer data comemorativa (desde natal até páscoa, passando por Tiradentes e desaniversários) como desculpa para troca de livros, este dia não foi diferente. Eis o resultado.


Sim, isso mesmo. Entre todos os livros do universo, todas as milhares de opções, todos os livros na infinita lista do Vou Ler, conseguimos comprar o mesmo livro um para o outro. Genius.

Mas tudo bem, esse não é o foco do post. O foco do post é


Sim, isso é uma intervenção.


sábado, 13 de outubro de 2012

Lendo no claro

(E durante o dia. Com uma luminária do lado)

Fazendo as contas, quase 50% dos livros que eu já li na vida fazem parte de séries. Aliás, acho que até mais que isso, mas enfim. Séries são legais porque a) é como se fosse um só livro, dividido em várias partes, o que nos leva a b) você lê pensando “ai meu Deus, esse livro é muito bom, não pode acabar =(“ e aí ele MEIO QUE NÃO ACABA, porque tem a continuação e blábláblá. Então é só você pegar o próximo e agir como se você não tivesse acabado de ficar órfão de um bom livro (não sei vocês, mas eu fico). Temos como exemplo Harry Potter e Desventuras em Série, que são séries tão boas que  eu não me importaria em ler mais 47 livros de cada uma.

E é aí que está. O segredo do sucesso das séries. A palavra chave. O detalhe mínimo que algumas autoras teimam em ignorar. Estão preparados? Tá, vou dizer.


A série tem que ser boa.  


Sim, gafanhotos, aposto que por essa vocês... já esperavam. Sim, pois é um fato óbvio que todas as pessoas da galáxia deviam tomar consciência, incluindo nessa galáxia os autores de séries ruins. MAS ELES NÃO TOMAM. E vão e escrevem continuação. E aí escrevem mais um. E mais um. E no fim a série tem doze livros e não disse nada de diferente do que disse no primeiro.


Sério, por quê? 

Lendo no Escuro

Eu adoro livros. Mas sou especialmente fascinado por séries, trilogias e sagas (ou qualquer que seja a nomenclatura do agrupamento de livros que contenha uma estória que siga uma ordem cronológica ou simplesmente seja ligado por algum personagem ou cenário).

Devido a essa paixão por coleções completas, criei o arriscado hábito de comprar uma série inteira sem ter lido nem mesmo o primeiro volume (sério, eu sempre faço isso), ou de comprar a sequencia de algum livro que eu não tenha gostado muito (todo mundo merece uma segunda chance).

Enfim, esse vício já me rendeu ótimas experiências literárias nas quais eu encho o peito de orgulho e digo: “Eu sabia que essa série era boa lalala” (só que eu não sabia) e on the other hand  (expressão que traduzida ficaria algo como “por outro lado” que não soa tão bem quanto eu quero) já comprei livros que não satisfeitos por me deixarem alguns reais mais pobre (afinal cultura custa caro), foram um total desperdício de tempo, espaço, atividade cerebral, paciência e algumas centenas de árvores.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A Very Potter Post

“Eu comecei a gostar de ler por causa de Harry Potter” é a resposta de 90% dos leitores jovens. Também era a minha resposta padrão, mas depois de muita reflexão devo dizer que não foi o meu caso.

Segundo a minha mãe, eu sempre gostei de ler. Desde cinco aninhos de idade, quando nós viajávamos de ônibus juntas, eu já lia as placas que passavam na estrada. “Restaurante. Hospital. Motel. Mãe, que que é motel?” e “Aww, que gracinha, ela já sabe ler!!” eram frequentes. E aí surgiram os gibis, as Recreios, os manuais de jogos de tabuleiro (sim, eu era this louca) etc etc etc. Eu literalmente lia tudo que aparecesse na minha frente.

Depois, fui apresentada à Biblioteca. Ah, a Biblioteca! Livros do Pedro Bandeira, coleção Vagalume e então o Diário da Princesa. Como eu era feliz naquele lugar. Pra vocês terem uma idéia, eu acordava cedo (e vamos esclarecer que cedo é cedo. Seis horas da manhã cedo) num DOMINGO pra visitar a Biblioteca porque era esse o horário que os jogos e livros infantis ficavam disponíveis. Época feliz. Vale dizer também que fui apresentada a esse lugarzinho maravilhoso por uma professora, que teve grande parte da culpa por esse meu amor literário.

E aí, então, um dia minha vizinha diz “vamos ao cinema assistir o filme do bruxinho?” e eu fui feliz da vida. Blablablá, me apaixonei pela história, me apaixonei pelo Daniel, me apaixonei por todo mundo, mas vamos lá, eu tinha (pausa para fazer as contas) sete anos, não fazia idéia que a possibilidade de existirem LIVROS dos FILMES era possível. Pra mim livro era livro e filme era filme, ponto.

E aí alguém vem com essa informação de que existiam livros de Harry Potter e as minhas reações foram: 1)   É? Mas falam sobre o quê? (bobinha, bobinha) 2)   Ahhh, os livros vieram antes do filme? E tem mais livro de filme que não lançou!! QUE LEGAL. (mas só isso, não tinha vindo o desejo de lê-los ainda) e  3)   Eu pensava que os livros eram pretos, de capa dura e com efeitos ~mágicos~. Então imaginem o tamanho da minha decepção quando peguei a Pedra Filosofal pela primeira vez e vi aquela capa desenhadinha, colorididinha, brilhosinha.