segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Não entre em pânico!

O Guia do Mochileiro das Galáxias

Eu nunca tive muito interesse em ler a série do Mochileiro das Galáxias. Achei que fossem livros chatos e meio bobos sobre um astronauta tirando fotos de ETs ou algo do gênero. Até que encontrei os cinco livros em promoção e tive que compra-los!


"Mas Gustavo, se você não tinha interesse em ler, por que comprou?"

Estava barato, gosto de séries completas na minha estante e as capas são legais... Sim, só por isso.

Sobre tags e releituras

Sabe quando você está lendo um livro assim, despretensiosamente, sem esperar nada de mais, só lendo mesmo e enjoying the reading, e aí de repente le amazing quote appears, e você pensa “MEU DEUS ISSO É SIMPLESMENTE GENIAL COMO NINGUÉM ESCREVEU ISSO ANTES” e aí bate aquele desespero e você tem vontade de marcar o parágrafo com marca-texto, escrever a frase na parede, tatuar no corpo, tirar foto e postar no instagram, não sei, qualquer coisa, você só precisa compartilhar esse parágrafo genial, simplesmente genial!!!! Mas aí você respira fundo, retoma a consciência e percebe que estava com a caneta na mão prestes a rabiscar seu amado livrinho, respira mais uma vez, decide que não vai marcar nada e retoma a leitura como se nada tivesse acontecido?

Não?

Bom, isso era um fato recorrente na minha vida de leitora que foi recentemente erradicado. Sim senhores, finalmente sucumbi as tão amadas tags!!! YAHOOOOOOOOOOO


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Intervenção

Há exatos 368 dias, os autores deste blog decidiram que queriam dar uns beijos, e têm dado desde então. Como são um casal que usam toda e qualquer data comemorativa (desde natal até páscoa, passando por Tiradentes e desaniversários) como desculpa para troca de livros, este dia não foi diferente. Eis o resultado.


Sim, isso mesmo. Entre todos os livros do universo, todas as milhares de opções, todos os livros na infinita lista do Vou Ler, conseguimos comprar o mesmo livro um para o outro. Genius.

Mas tudo bem, esse não é o foco do post. O foco do post é


Sim, isso é uma intervenção.


sábado, 13 de outubro de 2012

Lendo no claro

(E durante o dia. Com uma luminária do lado)

Fazendo as contas, quase 50% dos livros que eu já li na vida fazem parte de séries. Aliás, acho que até mais que isso, mas enfim. Séries são legais porque a) é como se fosse um só livro, dividido em várias partes, o que nos leva a b) você lê pensando “ai meu Deus, esse livro é muito bom, não pode acabar =(“ e aí ele MEIO QUE NÃO ACABA, porque tem a continuação e blábláblá. Então é só você pegar o próximo e agir como se você não tivesse acabado de ficar órfão de um bom livro (não sei vocês, mas eu fico). Temos como exemplo Harry Potter e Desventuras em Série, que são séries tão boas que  eu não me importaria em ler mais 47 livros de cada uma.

E é aí que está. O segredo do sucesso das séries. A palavra chave. O detalhe mínimo que algumas autoras teimam em ignorar. Estão preparados? Tá, vou dizer.


A série tem que ser boa.  


Sim, gafanhotos, aposto que por essa vocês... já esperavam. Sim, pois é um fato óbvio que todas as pessoas da galáxia deviam tomar consciência, incluindo nessa galáxia os autores de séries ruins. MAS ELES NÃO TOMAM. E vão e escrevem continuação. E aí escrevem mais um. E mais um. E no fim a série tem doze livros e não disse nada de diferente do que disse no primeiro.


Sério, por quê? 

Lendo no Escuro

Eu adoro livros. Mas sou especialmente fascinado por séries, trilogias e sagas (ou qualquer que seja a nomenclatura do agrupamento de livros que contenha uma estória que siga uma ordem cronológica ou simplesmente seja ligado por algum personagem ou cenário).

Devido a essa paixão por coleções completas, criei o arriscado hábito de comprar uma série inteira sem ter lido nem mesmo o primeiro volume (sério, eu sempre faço isso), ou de comprar a sequencia de algum livro que eu não tenha gostado muito (todo mundo merece uma segunda chance).

Enfim, esse vício já me rendeu ótimas experiências literárias nas quais eu encho o peito de orgulho e digo: “Eu sabia que essa série era boa lalala” (só que eu não sabia) e on the other hand  (expressão que traduzida ficaria algo como “por outro lado” que não soa tão bem quanto eu quero) já comprei livros que não satisfeitos por me deixarem alguns reais mais pobre (afinal cultura custa caro), foram um total desperdício de tempo, espaço, atividade cerebral, paciência e algumas centenas de árvores.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A Very Potter Post

“Eu comecei a gostar de ler por causa de Harry Potter” é a resposta de 90% dos leitores jovens. Também era a minha resposta padrão, mas depois de muita reflexão devo dizer que não foi o meu caso.

Segundo a minha mãe, eu sempre gostei de ler. Desde cinco aninhos de idade, quando nós viajávamos de ônibus juntas, eu já lia as placas que passavam na estrada. “Restaurante. Hospital. Motel. Mãe, que que é motel?” e “Aww, que gracinha, ela já sabe ler!!” eram frequentes. E aí surgiram os gibis, as Recreios, os manuais de jogos de tabuleiro (sim, eu era this louca) etc etc etc. Eu literalmente lia tudo que aparecesse na minha frente.

Depois, fui apresentada à Biblioteca. Ah, a Biblioteca! Livros do Pedro Bandeira, coleção Vagalume e então o Diário da Princesa. Como eu era feliz naquele lugar. Pra vocês terem uma idéia, eu acordava cedo (e vamos esclarecer que cedo é cedo. Seis horas da manhã cedo) num DOMINGO pra visitar a Biblioteca porque era esse o horário que os jogos e livros infantis ficavam disponíveis. Época feliz. Vale dizer também que fui apresentada a esse lugarzinho maravilhoso por uma professora, que teve grande parte da culpa por esse meu amor literário.

E aí, então, um dia minha vizinha diz “vamos ao cinema assistir o filme do bruxinho?” e eu fui feliz da vida. Blablablá, me apaixonei pela história, me apaixonei pelo Daniel, me apaixonei por todo mundo, mas vamos lá, eu tinha (pausa para fazer as contas) sete anos, não fazia idéia que a possibilidade de existirem LIVROS dos FILMES era possível. Pra mim livro era livro e filme era filme, ponto.

E aí alguém vem com essa informação de que existiam livros de Harry Potter e as minhas reações foram: 1)   É? Mas falam sobre o quê? (bobinha, bobinha) 2)   Ahhh, os livros vieram antes do filme? E tem mais livro de filme que não lançou!! QUE LEGAL. (mas só isso, não tinha vindo o desejo de lê-los ainda) e  3)   Eu pensava que os livros eram pretos, de capa dura e com efeitos ~mágicos~. Então imaginem o tamanho da minha decepção quando peguei a Pedra Filosofal pela primeira vez e vi aquela capa desenhadinha, colorididinha, brilhosinha.