quinta-feira, 28 de março de 2013

A Culpa não é das Estrelas


A semana é de divulgação de O Teorema Katherine mas o momento é de A Culpa é das Estrelas. E por que esse livro faz tanto sucesso? Nada melhor do que perguntar para quem já leu e se identificou com o livro! O Mais um Capítulo entrou em contato com alguns leitores e perguntou: por que esse livro é bom?

Mas antes, vamos lá: um pequeno resumo caso você MORE NUMA CAVERNA não conheça o livro.

"Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante - o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno e infinito das páginas em branco de suas vidas"












Como ficou claro, A Culpa é das Estrelas não é um livro de fácil identificação, apesar de ser. Quero dizer, não é todo mundo que tem câncer. Mas é todo mundo que se identifica com o livro (ou quase todo mundo). Segundo Andressa Santa Cruz, é fácil para o leitor se enxergar nas páginas, mesmo não tendo passado por nada parecido com o que os personagens passaram. A razão disso esteja talvez na felicidade que o autor cria para a história; mesmo doentes e ferrados, Hazel e Gus ainda assim conseguem ver o lado bom da situação e, de quebra, se apaixonam - e aproveitam a paixão. Como Andressa bem lembrou, John Green ainda cita Anne Frank no livro, que tem uma coisa em comum com Hazel e Gus: os três tinham limitações em suas vidas, porém isso não os impediu de sonhar e de se apaixonar.

Já para Victor Melo, o diferencial da história talvez esteja na calmaria do amor em meio ao caos da doença. Ou então a personalidade singular dos personagens. Ou ainda a simplicidade e complexidade do texto do autor. Victor acredita não ser mais a mesma pessoa que era antes de ler o livro, que indica para todas as pessoas.

Para Bel Rodrigues, a leitura se tornou aconchegante. Gosta do fato de Green não ter poupado detalhes e diz ter se identificado um pouquinho com Hazel Grace. Para Sabrina Aguiar, o livro é um exemplo de superação de vida, apesar do final arrebatador (que é uma das suas partes favoritas).

Para Hannah Serique e Ana Letícia, um dos grandes diferenciais é a narrativa de John, que conquistou as duas completamente. Hannah não conseguia soltar o livro quando pegou na livraria para ler o primeiro capítulo, e Ana teve vontade de abraçar e amar o autor quando terminou a leitura. Hannah se apaixonou pelo Gus e quis ler Uma Aflição Imperial, riu do Isaac e virou a noite lendo. Ana sofreu e sorriu junto com Hazel, e diz que se sentiu como se fosse amiga de infância dos personagens (que, deixa eu interromper, eu senti a mesma coisa. É tão forte a identificação com os personagens que por vezes não parecia que eu estava lendo um livro, e sim vendo da minha janela cenas reais acontecerem. Fim da interrupção).

Marília Torres começou a ler o livro sem expectativa alguma, de tanto ouvir "lê, é bom". E quando leu, se encantou pelo jeito como a Hazel vive a vida, mesmo com a sua doença, sem que isso seja de um jeito depressivo. Ela, assim como a maioria que nos deu depoimento, leu o livro em apenas um dia.

Ana Paula arrisca alguns palpites do porque o livro ser tão amado: o livro conta com uma leitura fácil, gostosa e viciante e tem um enredo que instiga os leitores a pararem e refletirem sobre a própria vida.

Na minha opinião, o sucesso do livro está em tudo. Desde o título até a última linha. Está nos personagens, na identificação, na singularidade, na sinceridade. Está no amor que John Green colocou em suas palavras, está na vontade de gritar AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHÇLNSÇNSihioad/;kmçn  quando se acaba de ler o livro, está nas crianças com histórias parecidas de câncer que são representadas por meio dele, está na vontade de ser lembrado, está em tudo.

A culpa, na verdade, não é das estrelas. A culpa desse livro ser um sucesso tão grande é do John Green, que encontrou um meio de agradar pessoas de diferentes idades, diferentes culturas e diferentes pensamentos com uma única história. 

E, é claro, está nos quotes maravilhosos. E nas artes maravilhosas de fãs maravilhosos que têm dons artísticos maravilhosos. Finalizo esse post com algumas imagens/quotes sensacionais, enjoy!



































7 comentários:

  1. Ficou muito bom seu post, adorei ler a opinião das pessoas ^^

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  2. Eu amo esse livro! Desde o momento que eu li a sinopse eu já sabia que era uma grande história. A culpa não é das estrelas, mas sim do John Green com essa escrita linda, tocante e real e que passa longe de ser um melodrama. Dei boas risadas com esse livro e o final inevitável me deixou em lágrimas. Quero muito ler os outros livros dele!

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  3. Tô mega curiosa pra ler esse livro!
    Ah, tô seguindo você!

    Um beijo, Karine Braschi.
    http://geekdebatom.blogspot.com.br

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  4. ESSE LIVRO. THIS BOOOOK!!!!!!!!!! (É tipo a vontade de gritar que você descreveu no texto). Só não surtei mais quando terminei The perks of being a wallflower, mas tá no top 10. <3

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  5. EU AMOOOOOOOOOO ESSE LIVRO!
    Considero que o amor por livros seja um amor platônico, mas mesmo assim eu continuo amando esse livro <333

    http://everythingihateintheworld.blogspot.com.br/

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  6. O post ficou ótimo, Gabi!
    Esse livro é só amor.

    Beijo!
    http://alguminfinito.blogspot.com.br/

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