A
semana é de divulgação de O Teorema Katherine mas o momento é de A Culpa é das
Estrelas. E por que esse livro faz tanto sucesso? Nada melhor do que perguntar
para quem já leu e se identificou com o livro! O Mais um Capítulo entrou em
contato com alguns leitores e perguntou: por
que esse livro é bom?
Mas
antes, vamos lá: um pequeno resumo caso você MORE NUMA CAVERNA não conheça o
livro.
"Hazel é uma paciente terminal. Ainda que, por um milagre da medicina, seu tumor tenha encolhido bastante - o que lhe dá a promessa de viver mais alguns anos -, o último capítulo de sua história foi escrito no momento do diagnóstico. Mas em todo bom enredo há uma reviravolta, e a de Hazel Augustus Waters, um garoto bonito que certo dia aparece no Grupo de Apoio a Crianças com Câncer. Juntos, os dois vão preencher o pequeno e infinito das páginas em branco de suas vidas"
Como ficou claro, A Culpa é das Estrelas não é um livro de fácil identificação, apesar de ser. Quero dizer, não é todo mundo que tem câncer. Mas é todo mundo que se identifica com o livro (ou quase todo mundo). Segundo Andressa Santa Cruz, é fácil para o leitor se enxergar nas páginas, mesmo não tendo passado por nada parecido com o que os personagens passaram. A razão disso esteja talvez na felicidade que o autor cria para a história; mesmo doentes e ferrados, Hazel e Gus ainda assim conseguem ver o lado bom da situação e, de quebra, se apaixonam - e aproveitam a paixão. Como Andressa bem lembrou, John Green ainda cita Anne Frank no livro, que tem uma coisa em comum com Hazel e Gus: os três tinham limitações em suas vidas, porém isso não os impediu de sonhar e de se apaixonar.
Já para Victor Melo, o diferencial da
história talvez esteja na calmaria do amor em meio ao caos da doença. Ou então
a personalidade singular dos personagens. Ou ainda a simplicidade e
complexidade do texto do autor. Victor acredita não ser mais a mesma pessoa que
era antes de ler o livro, que indica para todas as pessoas.
Para Bel Rodrigues, a leitura se tornou
aconchegante. Gosta do fato de Green não ter poupado detalhes e diz ter se
identificado um pouquinho com Hazel Grace. Para Sabrina Aguiar, o livro é um exemplo
de superação de vida, apesar do final arrebatador (que é uma das suas partes
favoritas).
Para Hannah Serique e Ana Letícia, um dos grandes diferenciais
é a narrativa de John, que conquistou as duas completamente. Hannah não
conseguia soltar o livro quando pegou na livraria para ler o primeiro capítulo,
e Ana teve vontade de abraçar e amar o autor quando terminou a leitura. Hannah
se apaixonou pelo Gus e quis ler Uma Aflição Imperial, riu do Isaac e virou a
noite lendo. Ana sofreu e sorriu junto com Hazel, e diz que se sentiu como se
fosse amiga de infância dos personagens (que, deixa eu interromper, eu senti a
mesma coisa. É tão forte a identificação com os personagens que por vezes não
parecia que eu estava lendo um livro, e sim vendo da minha janela cenas reais
acontecerem. Fim da interrupção).
Marília Torres começou a ler o livro sem expectativa alguma, de tanto ouvir "lê, é bom". E quando leu, se encantou pelo jeito como a Hazel vive a vida, mesmo com a sua doença, sem que isso seja de um jeito depressivo. Ela, assim como a maioria que nos deu depoimento, leu o livro em apenas um dia.
Marília Torres começou a ler o livro sem expectativa alguma, de tanto ouvir "lê, é bom". E quando leu, se encantou pelo jeito como a Hazel vive a vida, mesmo com a sua doença, sem que isso seja de um jeito depressivo. Ela, assim como a maioria que nos deu depoimento, leu o livro em apenas um dia.
Ana Paula arrisca alguns
palpites do porque o livro ser tão amado: o livro conta com uma leitura fácil,
gostosa e viciante e tem um enredo que instiga os leitores a pararem e refletirem
sobre a própria vida.
Na minha opinião, o sucesso do livro está
em tudo. Desde o título até a última linha. Está nos personagens, na
identificação, na singularidade, na sinceridade. Está no amor que John Green
colocou em suas palavras, está na vontade de gritar AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHÇLNSÇNSihioad/;kmçn
quando se acaba de ler o livro, está nas
crianças com histórias parecidas de câncer que são representadas por meio dele,
está na vontade de ser lembrado, está em tudo.
A culpa, na verdade, não é das estrelas. A culpa desse livro ser um sucesso tão grande é do John Green, que encontrou um meio de agradar pessoas de diferentes idades, diferentes culturas e diferentes pensamentos com uma única história.
A culpa, na verdade, não é das estrelas. A culpa desse livro ser um sucesso tão grande é do John Green, que encontrou um meio de agradar pessoas de diferentes idades, diferentes culturas e diferentes pensamentos com uma única história.
Ficou muito bom seu post, adorei ler a opinião das pessoas ^^
ResponderExcluirAdorei seu blog, parabéns!
ResponderExcluirEu amo esse livro! Desde o momento que eu li a sinopse eu já sabia que era uma grande história. A culpa não é das estrelas, mas sim do John Green com essa escrita linda, tocante e real e que passa longe de ser um melodrama. Dei boas risadas com esse livro e o final inevitável me deixou em lágrimas. Quero muito ler os outros livros dele!
ResponderExcluirTô mega curiosa pra ler esse livro!
ResponderExcluirAh, tô seguindo você!
Um beijo, Karine Braschi.
http://geekdebatom.blogspot.com.br
ESSE LIVRO. THIS BOOOOK!!!!!!!!!! (É tipo a vontade de gritar que você descreveu no texto). Só não surtei mais quando terminei The perks of being a wallflower, mas tá no top 10. <3
ResponderExcluirEU AMOOOOOOOOOO ESSE LIVRO!
ResponderExcluirConsidero que o amor por livros seja um amor platônico, mas mesmo assim eu continuo amando esse livro <333
http://everythingihateintheworld.blogspot.com.br/
O post ficou ótimo, Gabi!
ResponderExcluirEsse livro é só amor.
Beijo!
http://alguminfinito.blogspot.com.br/