quarta-feira, 3 de abril de 2013

Gustavo e a Câmara Secreta

Como vocês já sabem (e se não sabem, eu vou explicar, então tanto faz), eu nunca tinha lido a gloriosa saga Harry Potter. Para livrar-me da ignorância, fui gentilmente forçado a ler o primeiro livro, e registrei minha opinião nesse post aqui: Gustavo e a Pedra Filosofal.

E como prometido aqui estou logo após terminar o segundo livro para contar o que achei. E o que eu achei foi: Que droga eu estava fazendo da minha vida ao invés de ler esses livros?! Sério, assim como no primeiro volume, não consegui largar o livro até terminar. É MUITO BOM! Eu já li vários livros na vida, mas a narrativa e o conteúdo útil de Harry Potter são de longe os mais impressionantes! Nenhuma letra foi desperdiçada na composição dessa obra. Já disse e volto a dizer, TUDO que acontece é importante para o entendimento geral da história, e isso realmente me impressiona.


Apesar de ser apenas o segundo livro, já é notável o amadurecimento dos personagens, a amizade entre Harry, Rony e Hermione (que foi chamada de Mione o livro inteiro, como assim gente?) está bem mais sólida, Harry não se intimida mais tão facilmente com os olhares sombrios do Snape e não da muita atenção ao Draco. Até mesmo a Hermione, que colocava o estudo acima de todas as outras coisas, quebrou algumas normas escolares pelo bem dos seus amigos.  São dezenas de personagens evoluindo junto com a história, how awesome is this?

No post anterior, eu citei que o único ponto fraco do livro é a tradução (que não é ruim, mas é a única coisa que não agrada de vez em quando) e que mais pra frente encontraria outras decepções. Bem, a plataforma 9 ¾ continua sendo chamada de 9 e meio, mas não é só isso.
 Alguns termos foram inventados exclusivamente para o universo Harry Potter, ou seja, não existe tradução, as palavras foram INVENTADAS. Ficou claro? Ficou né? Ok. Entre esse termos estão:

 ‘Muggle’- Que é o termo usado para se referir aos seres humanos não mágicos, ou seja, as pessoas normais que só usam as vassouras pra varrer a casa mesmo.
E ‘Squib’ - Que faz referencia aos raros filhos de pai e mãe bruxos, que nascem sem magia nenhuma, ou seja, alguém com sangue 100% bruxo, mas que não herdou a magia de seus pais.

Muggle foi ‘traduzido’ como trouxa, e Squib como aborto. Eu até entendo uma certa lógica na escolha dos termos, mas, nem de longe tem o mesmo efeito que a versão original. Como eu disse os termos foram INVENTADOS, ou seja se você chamar alguém de muggle nas ruas da Inglaterra, de cara vão perceber que você está falando de Harry Potter, e no máximo, ficarão um pouco chateados por não serem criaturas mágicas. Mas se você chamar alguém de trouxa no Brasil , estará arrumando confusão, e até conseguir explicar que estava falando de HP sua face já levou uns tapas. Não vou nem comentar os efeitos de chamar alguém de aborto.

Mas esses pequenos ‘defeitinhos’ na tradução são agulhas no palheiro (nunca usei essa expressão antes) em meio a tanta grandiosidade do universo Harry Potter. Continuo idolatrando a série até o momento e voltarei em breve com meus relatos do terceiro livro. 


Continua no próximo episódio...

2 comentários:

  1. Oi, também comecei a ler Harry Potter muito "tarde", li pela primeira vez a saga inteira em 2009 e tive que repetir a dose no ano seguinte. É realmente impossível parar, você devora todos os livros em pouquíssimos dias. Estou a espera do proximo post sobre o terceiro livro, cada vez fica melhor haha.
    Beijos.

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  2. Também li Harry Potter só depois do resto da humanidade, hahaha. Na verdade, os únicos livros que li foi Pedra Filosofal, Cálice de Fogo, Enigmas do Principe e Relíquias da Morte. Os outros ainda não! Vou começar agora que comprei a coleção completa. ;) Ah, tô seguindo o blog.

    Um beijo, Karine Braschi.
    Geek de Batom.

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