O que é chick-lit?

Se tem um gênero literário que eu encontro enorme dificuldade em definir e em fazer com que as pessoas deem credibilidade, esse gênero é o chick-lit. Você com certeza já ouviu falar, mas vamos lá, uma definição mais profissa.

Chick-lit é a “literatura de mulherzinha”, numa tradução bem ao pé da letra. Aborda os problemas da mulher moderna de forma muito bem humorada e leve, o que pode gerar um certo preconceito. Apesar de muitas vezes ter um contexto romântico no enredo, não se encaixa no gênero romance pois os problemas com amigos, trabalho e família são muito mais presentes e desenvolvidos do que o romance propriamente dito.

Eu costumo dizer que a graça do chick-lit está na forma como a história é contada, e não na história propriamente dita. É sempre divertido e engraçado, consegue entreter e emocionar, é leve e despretensioso e muito, muito gostoso. Não consigo entender o ódio que muitas pessoas dizem sentir pelo termo, mas chuto um motivo: é um gênero que, em sua essência, foi feito para o entretenimento. E só. Não leia esperando que o livro mude a sua vida, porque tem 90% de chance disso não acontecer. Mas se você ler um livro bom, te garanto que vai dar muitas risadas e se divertir bastante.

Sua reação ao ler um bom chick-lit.

Quer saber como ter certeza se o livro que você tem em mãos é um chick-lit? Uma dica: Problemas. Tem problemas no emprego, problemas com uma família caótica, problemas com peso, problemas no divórcio, problemas na rehab...? Se tem problema, pode desconfiar que é um chick-lit. Outro ponto é o jeito como o livro se desenrola. É bem informal, de um jeito que parece que você está vendo uma amiga contar eventos de sua própria vida ao invés de estar lendo palavras em uma página. E, é claro, o humor.

E não é só isso, o gênero também conta com vários subgêneros. O blog Lost in chick-lit (que, aliás, é especializado em chick-lit! Dá uma conferida) separou 12 subgêneros do chick-lit, que pra falar a verdade, nem eu mesma conhecia todos. Alguns deles são chamados “Mom Lit”, “Teen Chick Lit”, “Wedding Lit” e até “Bigger Girl Lit”. Se quiser conferir a lista completa e a definição de cada um, é só clicar aqui. 

Particularmente, minha autora favorita de chick-lit é a Marian Keyes, não tem quem a supere no meu coração. <3 Mas muita gente gosta também da Sophie Kinsella (autora de Os Delírios de Consumo de Becky Bloom) e da Helen Fielding (O Diário de Bridget Jones). 

Alguns exemplos de chick-lit! Quais vocês já leram?

Qual a sua opinião sobre chick-lit? Gosta, não conhecia, odeia? Deixa aí nos comentários!