quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Resenha: Cidades de Papel, por John Green

"Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma.

Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte.

Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia" (retirado do skoob)

Primeiramente gostaria de dizer que não, você não está doido/a. Esse livro já foi resenhado no blog quando o li ainda em inglês, lá em janeiro. Gostei tanto do livro que decidi que se tratava do meu livro favorito de todos os tempos, e até sorteei um exemplar, naquele estilo de “todas as pessoas do mundo merecem ler esse livro então vamos sorteá-lo” (ok, eu não dei um exemplar pra cada pessoa do mundo mas teve um sortudo ganhador que recebeu o livro então conta, né?). Decidi reler em português porque as vezes acontece de, ao reler um livro em outro idioma, eu perceber que ele não era tão ruim/bom quanto eu achei na primeira vez que o li. Qual será que foi a minha impressão ao ler o livro que eu estava decidida de se tratar de uma obra prima dos deuses pela segunda vez? (Ah, atenção: devo avisar que se você for se aventurar a ler a minha resenha do livro em inglês cuidado com os feels. Feels everywhere)


Então vamos lá: Q (ou Quentin, que é o nome dele, mas ninguém o chama assim) é um garoto muito, muito, muito legal, filho de pais psicólogos (!) (já disse que curso Psicologia?), com os melhores amigos mais engraçados da história e que nutre uma paixão platônica por Margo Roth Spiegelman, sua vizinha. Ah, a Margo... e quem não se apaixonaria? Conhecida também como a garota mais legal e descolada do mundo, que todos temem e amam ao mesmo tempo.

Eis que um dia Margo bate na janela de Q no meio da noite e diz que precisa dele pra se vingar de onze pessoas. Q reluta mas acaba indo com ela para o que se torna a noite mais estranha/bizarra/divertida de sua vida. Acontecem coisas das mais aleatórias, desde homens pelados e peixes podres até mensagens sinistras em tinta spray azul. Essa é então a primeira parte do livro.

E aí a Margo simplesmente desaparece. Não aparece no outro dia na escola, não dá notícias, não deixa rastros... ou será que deixa? Os pais de Margo e o detetive da cidade vão até a casa de Q fazer um interrogatório básico e acabam revelando que tais desaparecimentos são comuns e que a garota até deixa algumas pistas para que a encontrem. Como da vez que se escondeu na Disney e deixou um Mickey de pelúcia em cima da cama. E essa busca pelas pistas deixadas por Margo é a segunda parte do livro.

Na terceira parte, que é uma das mais divertidas na minha opinião, rola uma road trip louca e eu te garanto que você vai dar muitas risadas. Para onde é essa road trip ou qual o objetivo eu não vou dizer porque spoilers, mas é uma das minhas partes preferidas (fico entre a primeira e a terceira).

Tá, resumo feito, agora minha opinião pessoal. Continuou esse sendo o meu livro favorito de todos os tempos?

...

*Suspense*

...

SIM. SIM. SIM.

Gente, eu amo tanto esse livro que nem dá pra explicar. A primeira parte é TÃO engraçada e começa de um jeito TÃO envolvente e as cenas são TÃO legais. E aí a segunda parte é uma agonia só porque você fica “meu DEUS Margo pra quê tantas pistas por que não fez algo menos complexo??” e aí chega a terceira parte e é TÃO divertida e aí o fim quebra o seu coração em TANTOS pedaços que argggggggggggggghhhhhhhhhhhh.

Me atrevo a dizer que acho Cidades de Papel melhor até que A Culpa é das Estrelas, que é outro livro MARAVILHOSO. Acho que a "lição de moral" deixada no fim do livro é muito mais real e eu acabei me identificando mais, por isso a minha preferência. Eu me envolvi tanto com Cidades, ri tanto, torci tanto, me emocionei tanto... porque os quotes. OS QUOTES. Eu marquei tantos que minhas tags quase acabaram (confira uma foto aqui, hehe)!!

Devo dizer também que minha irmã estava lendo o livro esses dias e rindo tanto que eu fiquei com vontade de reler de novo. Hehe.

Ah! E sobre a experiência em si de ler em inglês e depois reler em português: aconselho muito. Noventa e nove por cento das coisas que já havia pegado na primeira leitura, mas sempre fica uma coisinha ou outra que você acaba deixando passar por conta do idioma. Achei a tradução muito bem feita e a edição está excelente. Ai, devo dizer que vocês devem ler? Acho que nem precisa, né.

OOOOOOOOU talvez sim. Então: galera, leiam!!

“Ah, Gabriela, mas eu não tenho o livro e eu sou pobre e tô sem dinheiro pra comprar e bla bla blá” TÁ BOM. É sorteio que vocês querem, né? Então fiquem ligadinhos que logo, logo tem coisa boa no ar. Hihi. “Ah, Gabriela, mas eu não tenho sorte com nada” então essa daqui é pra você, porque dessa vez faremos um concurso cultural e você terá que colocar a cachola pra funcionar. ;) Fiquem ligados!

Cidades de Papel, por John Green
ISBN: 9788580573749
Editora: Intrínseca
Páginas: 361

4 comentários:

  1. Li as duas resenhas do blog e essa só me fez querer ler ainda mais o livro! Parece que você gostou muito mesmo, que bom que é engraçado <3 Você já leu Quem é você, Alasca? É maravilhoso, acho que gosto mais de lfa do que de tfios.

    Não sabia dessa parte que a Margo fugia, parece bem interessante, quero muito ler :D

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    1. E se eu falar que não gosto muito de Quem é você, Alasca? hehe :P Sou estranha, eu sei.

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  2. Sua resenha ficou ótima! As opiniões sobre esse livro são muito diferentes, muita gente fala bem e muita gente fala mal. Já estou seguindo o seu blog, adoraria se você conferisse o meu! :)
    Abraços,
    Gabriel

    http://letrasdepijamas.blogspot.com/

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  3. ola, recentemente fiz uma resenha desse livro kkk e gostei principalmente da terceira parte, o Ben é hilario. estaria afim de ser parceira do meu blog? o link dele é esse: http://pinceldeplutonio.blospot.com/

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