Como alguns de vocês devem saber, eu uso tags para
marcar meus quotes favoritos. Tags são aquelas paradinhas coloridas, estilo
post-it só que mais fininhas. Frases marcantes, diálogos engraçados, tudo isso e
mais um pouco recebe uma tag coloridinha (falei mais sobre isso aqui). Alguns livros na minha estante tem mais tags do que o
recomendado (vide Will Grayson, Will Grayson e o Teorema Katherine, que eu
postei uma foto lá no nosso Instagram). Agora: o que fazer quando o livro é maravilhoso do
começo ao fim e fazer uma marcação em cada linha não é viável? Sim, os mais
espertinhos já desvendaram: foi o caso de Extremamente Alto e Incrivelmente
Perto. Foi também o caso de A Mulher do Viajante no Tempo, que eu marquei um total de zero tags. E não por não
ser bom, mas exatamente pelo contrário: o livro é tão tão tão bom que o ideal
seria providenciar uma só tag gigante e envolver o livro com ela. Esses livros são tão poéticos, inspirados e bons que marcar uma frase ou outra não
dá, seria injusto com todas as outras.
Uma coisa que eu reparei foi que todos os livros que eu
não marquei nada ou marquei pouco foram exatamente os livros que eu mais adiei
a leitura pois tinha certeza que iria amar antes mesmo de começar a ler. Foi o
caso de A Mulher do Viajante no Tempo, A Guardiã da Minha Irmã e Extremamente
Alto e Incrivelmente Perto. E falando nele...